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Lançada em Casa Nova a 22ª Festa do Interior




segunda-feira, 6 de julho de 2009
Redação


Com tema “Resgatando as Origens”, foi lançada na última quinta-feira 02/07 em Casa Nova a 22ª Festa do Interior, que será realizada nos dias 10, 11 e 12 de julho, na tradicional praça de eventos da cidade.

A abertura da festa foi feita pelo prefeito Orlando Xavier, que disse estar atendendo a uma reivindicação do povo casanovense. "É o resgate da verdadeira história do encontro do camponês com o povo da cidade", completou.

Considerada a maior festa típica do vale do São Francisco, este ano o evento contará com a animação de grandes nomes da música, a exemplo de Amado Batista, Anjo Azul, Limão com Mel, Saia Rodada, Tony Moreno, Mastruz com Leite, Vulcão Aceso, Capital do Forró, Nenem Uchôa, entre outras.

A 22ª Festa do Interior deste ano promete ser a melhor de todas as edições realizadas. Dezenove garotas concorreram ao título de Rainha da Festa. A vencedora foi Gleiciane Alves, representando a localidade do Lago, enquanto que a primeira princesa, Ericleide Barreto representou o distrito de Pau-a-Pique, e a terceira colocada foi Janeide Amorim, representante do Poço da Pedra.

Pela primeira vez o lançamento da festa aconteceu na praça principal da cidade, onde todos os pequenos comerciantes puderam faturar vendendo cachorro quente, pipoca, espetinho, cerveja e outros produtos, ao contrário dos anos anteriores que só o dono do clube faturava.

Outra vantagem também no lançamento da 22ª Festa do Interior, foi o acesso do público ao evento, que antes só chegava lá, devido a distância, de carro ou moto, e por isso muita gente deixava de prestigiar a festa.

Estiveram presentes ao lançamento da Festa do Interior, todo o secretariado do prefeito Xavier e alguns vereadores, a exemplo de Leonardo Silva, Vadinho, João Honorato, Pedrinho da Vanda, Pipiu, além da ex-prefeita Dagmar Nogueira.

http://www.anoticiadovale.com

O gigante Rio São Francisco

Tema:Ecologia
Autor: Integração do São Francisco
Data: 15/3/2007

Rio da integração nacional, o São Francisco, descoberto em 1502, tem esse título por ser o caminho de ligação do Sudeste e do Centro-Oeste com o Nordeste. Desde as suas nascentes, na Serra da Canastra, em Minas Gerais, até sua foz, na divisa de Sergipe e Alagoas, ele percorre 2.700 km. Ao longo desse percurso, que banha cinco Estados, o rio se divide em quatro trechos: o Alto São Francisco, que vai de suas cabeceiras até Pirapora, em Minas Gerais; o Médio, de Pirapora, onde começa o trecho navegável, até Remanso, na Bahia; o Submédio, de Remanso até Paulo Afonso, também na Bahia; e o Baixo, de Paulo Afonso até a foz.

O rio São Francisco recebe água de 168 afluentes, dos quais 99 são perenes, 90 estão na sua margem direita e 78 na esquerda. A produção de água de sua Bacia concentra-se nos cerrados do Brasil Central e em Minas Gerais e a grande variação do porte dos seus afluentes é consequência das diferenças climáticas entre as regiões drenadas. O Velho Chico – como carinhosamente o rio também é chamado – banha os Estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Sua Bacia hidrográafica também envolve parte do Estado de Goiás e o Distrito Federal.

Os índices pluviais da Bacia do São Francisco variam entre sua nascente e sua foz. A poluviometria média vai de 1.900 milímetros na área da Serra da Canastra a 350 milímetros no semi-árido nordestino. Por sua vez, os índices relativos à evaporação mudam inversamente e crescem de acordo com a distância das nascentes: vão de 500 milímetros anuais, na cabeceira, a 2.200 milímetros anuais em Petrolina (PE).

Embora o maior volume de água do rio seja ofertado pelos cerrados do Brasil Central e pelo Estado de Minas Gerais, é a represa de Sobradinho que garante a regularidade de vazão do São Francisco, mesmo durante a estação seca, de maio a outubro. Essa barragem, que é citada como o pulmão do rio, foi planejada para garantir o fluxo de água regular e contínuo à geração de energia elétrica da cascata de usinas operadas pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) – Paulo Afonso, Itaparica, Moxotó, Xingó e Sobradinho. É é assim que ela opera.

Depois de movimentarem os gigantescos geradores daquelas cinco hidrelétricas, as águas do São Francisco correm para o mar. Atualmente, 95% do volume médio liberado pela barragem de Sobradinho – 1.850 metros cúbicos por segundo – são despejados na foz e apenas 5% são consumidos no Vale. Nos anos chuvosos, a vazão de Sobradinho chega a ultrapassar 15 mil metros cúbicos por segundo, e todo esse excedente também vai para o mar.

A irrigação no Vale do São Francisco, especialmente no semi-árido, é uma atividade social e econômica dinâmica, geradora de emprego e renda na região e de divisas para o País – suas frutas são exportadas para os EUA e Europa. A área irrigada poderá ser expandida para até 800 mil hectares, nos próximos anos, o que será possível pela participação crescente da iniciativa privada.

O Programa de Revitalização do São Francisco, cujas ações já se iniciaram, contempla, no curto prazo, a melhoria da navegação no rio, providência que permitirá a otimização do transporte de grãos (soja, algodão e milho, essencialmente) do Oeste da Bahia para o porto de Juazeiro (BA) e daí, por ferrovia, para os principais portos nordestinos.

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